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Trabalho à céu aberto: Riscos e precauções.

A pele humana tem diversas funções: tato, regulação térmica, proteção do corpo contra ataques mecânicos, físicos, químicos e biológicos. É formada por três camadas: epiderme, derme e hipoderme. Por estar em contato direto com o meio externo, está sujeita a sofrer todos os tipos de agressões: sol, contaminantes diversos, bactérias, insetos, entre tantas outras exposições.

Para garantir que a pele esteja protegida contra as exposições no ambiente de trabalho, é necessário a utilização correta nesse caso em específico, dos cremes ocupacionais. Existe uma grande variedade de cremes ocupacionais no mercado: protetor solar, repelentes, cremes para proteção contra químicos, entre outros.

Com a chegada do verão as temperaturas aumentam, e com o passar dos anos o sol parece cada vez mais forte desde o começo do dia, o excesso de exposição ao sol sem proteção pode causar diversos riscos à saúde, tais como envelhecimento precoce, problemas de visão, melasmas e principalmente o Câncer de pele.

Se o uso do Protetor Solar sempre teve importância, hoje deve ser considerado quase uma obrigação, principalmente para o trabalhador que passa muito tempo exposto às radiações.

Para os indivíduos que realizam suas atividades a céu aberto em sua rotina sob exposição ao calor decorrente de carga solar e como complemento ao uso de chapéus, óculos, roupas adequada e protetores solares são indispensáveis para sua saúde.

Protetor Solar é considerado EPI?

De acordo com a  Norma Regulamentadora nº 06 (NR-06), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), é definido Equipamento de Proteção Individual como:

“todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho”

Sendo assim, todo EPI é um item obrigatório, imprescindível para a segurança do funcionário e quem deve fornecê-lo é a empresa.

Contudo, o protetor solar não está na lista de Equipamento de proteção individual, pois não possui o Certificado de Aprovação. Isso não significa que ele deverá estar fora da sua lista de itens.

As empresas precisam fornecer para seu empregado uma proteção que não se limita a EPI ou EPC (Equipamento de Proteção Coletiva).

O não uso do protetor solar pode trazer riscos graves à saúde do seu empregador. Claro que além do filtro, outras medidas devem ser tomadas. O Protetor é apenas mais um item da lista de segurança ao profissional que trabalha em exposição ao sol.

Cuidados com o sol: escolha um bom protetor solar

Entre os cuidados que devemos ter com o sol, um dos principais é a escolha do protetor ideal. O produto deve oferecer boa absorção dos raios UVA e UVB. Além disso, não pode irritar a pele e precisa ter certa resistência à água.

Diferenças entre os raios UVA e UVB

O fator de proteção solar (FPS) é outro ponto importante para evitar os efeitos do sol na pele, já que indica o nível de proteção contra os raios UVA e UVB.​

  • UVA– a intensidade varia pouco durante o dia, mas ele penetra profundamente na pele, sendo principal responsável pelo envelhecimento e pelo câncer de pele;
  • UVB– é mais intenso entre 10h e 16h, sendo principal responsável por queimaduras e vermelhidão da pele.

Apesar dos perigos da exposição ao sol, ele é essencial para a saúde. Recomenda-se ficar exposto ao sol de 15 a 20 minutos, diariamente, para obter vitamina D. Mas, nunca esqueça de seguir os cuidados indicados.

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